sexta-feira, agosto 22

A dor instalou-se no peito como veneno.
De um agudo profundo, espalhou-se nas veias
Tornou negro o sangue que nelas correm
A dor veio em flecha, de longe e certeira.
Zarabatana do amor vencido.
Faz pulsar vagarosamento o peito.
Faz perder o ritmo da respiração.
A dor mata-me aos poucos,
a cada suspiro,
a cada verso.
hoje.