segunda-feira, outubro 12
quinta-feira, outubro 8
Só resta-me o amor
apenas ele é constante
só resta-me a certeza rara
Já não é chama nem brasa
nem o que era ou seria
Resta-me apenas o que sobra
e me guia.
Quando a beleza é vasta
e o olhar turvo
a esperança balança
a certeza escassa
Mas o que resta, é amor puro.
Depois de tudo
O que resta é água
Depois da curva
O que resta é sangue
A luta diária é o amor sem amarras
o amor que enxerga,
e ainda assim, persiste.
apenas ele é constante
só resta-me a certeza rara
Já não é chama nem brasa
nem o que era ou seria
Resta-me apenas o que sobra
e me guia.
Quando a beleza é vasta
e o olhar turvo
a esperança balança
a certeza escassa
Mas o que resta, é amor puro.
Depois de tudo
O que resta é água
Depois da curva
O que resta é sangue
A luta diária é o amor sem amarras
o amor que enxerga,
e ainda assim, persiste.
quarta-feira, outubro 7
quinta-feira, setembro 17
quarta-feira, setembro 2
domingo, agosto 23
sexta-feira, julho 24
quarta-feira, julho 8
Danço num ritmo diverso do teu
estou sempre a pisar-te o pé, e tu o meu.
Fecho os olhos e sigo as guitarras
e tu andas como as fanfarras
A fanfarronear pela avenida
Com pompa, seguindo tua vida.
Danço num ritmo lento
e tu danças parado
Ando para frente
Tu voltas pro outro lado
Mas continuamos nossa dança
Aguardamos na esperança
de que nenhum ritmo seja errado
Esperando que a próxima banda
tenha músicos melhor afinados.
estou sempre a pisar-te o pé, e tu o meu.
Fecho os olhos e sigo as guitarras
e tu andas como as fanfarras
A fanfarronear pela avenida
Com pompa, seguindo tua vida.
Danço num ritmo lento
e tu danças parado
Ando para frente
Tu voltas pro outro lado
Mas continuamos nossa dança
Aguardamos na esperança
de que nenhum ritmo seja errado
Esperando que a próxima banda
tenha músicos melhor afinados.
sexta-feira, julho 3
Um dia hás-de vir ao meu recinto.
Aqui encontrarás meu mundo.
Se sentares aqui, onde agora estou, verás o Douro, uma quadra de São João recém chegada, e um dos mapas de casa: O Porto.
Um dia hás-de vir cá. Ver a foto na secretária, com os sorrisos de outrora.
Um dia hei-de mostrar-te: As fadistas a fazer festa nas paredes, ao lado dos índios Piaçangueras.
É mesmo de fazer piada.
Tinhas razão. Sou de cá e sou daí.
Sou memória, e és parte.
Um dia hás-de saber..
Aqui encontrarás meu mundo.
Se sentares aqui, onde agora estou, verás o Douro, uma quadra de São João recém chegada, e um dos mapas de casa: O Porto.
Um dia hás-de vir cá. Ver a foto na secretária, com os sorrisos de outrora.
Um dia hei-de mostrar-te: As fadistas a fazer festa nas paredes, ao lado dos índios Piaçangueras.
É mesmo de fazer piada.
Tinhas razão. Sou de cá e sou daí.
Sou memória, e és parte.
Um dia hás-de saber..
terça-feira, maio 26
sexta-feira, maio 15
terça-feira, maio 5
segunda-feira, março 2
Iludo-me
Ludibrio-me com as palavras
Em busca de uma resposta
Um lapso relevante
Um prolapso fulminante
Não páro.
Respiro esperança
Num último cigarro.
Um trago de lucidez
delírios da embriaguez.
Cansei.
Peço às palavras que me levem
deixem-me longe da sanidade
mesquinha e absurda.
Deixo a ilusão ser minha companhia
a me tirar de aqui.
Ludibrio-me com as palavras
Em busca de uma resposta
Um lapso relevante
Um prolapso fulminante
Não páro.
Respiro esperança
Num último cigarro.
Um trago de lucidez
delírios da embriaguez.
Cansei.
Peço às palavras que me levem
deixem-me longe da sanidade
mesquinha e absurda.
Deixo a ilusão ser minha companhia
a me tirar de aqui.
Propício.
Frente ao precipício, Romeo and Juliet. Op. 64. Prokofiev.
Pílulas de ódio.
Só falta-me motivo.
Estou segura de que me trará o melhor deles.
Procuro-o.
Memórias.
Quero as piores e mais ultrajantes.
Ajude-me.
Humilhação, auto-piedade, desprezo.
Ah, que boa lista temos.
É bom não esquecer.
Já sabemos que esta noite vamos ambos morrer.
Que o veneno seja o fel.
Que comece já.
O fim.
Frente ao precipício, Romeo and Juliet. Op. 64. Prokofiev.
Pílulas de ódio.
Só falta-me motivo.
Estou segura de que me trará o melhor deles.
Procuro-o.
Memórias.
Quero as piores e mais ultrajantes.
Ajude-me.
Humilhação, auto-piedade, desprezo.
Ah, que boa lista temos.
É bom não esquecer.
Já sabemos que esta noite vamos ambos morrer.
Que o veneno seja o fel.
Que comece já.
O fim.
sábado, fevereiro 21
Sorte dos que arriscam
Que riscam itens de suas listas
Que sentem o medo a dar-lhes fôlego
e o amor a queimar-lhes a gengiva.
Sorte dos que desejam
Que despejam a alma ante o não
Em busca do que busca o coração
e da vida que lhes escapa às mãos.
Sorte dos que tem sorte
Que fogem da sombra da morte
Que matam as sedes e as urgências
e não as deixam assombrar.
Sorte dos que escutam o corpo
Ssaciam a alma
e sobrevivem ao caos.
Morte.
Nada tem a ver com sorte.
Sábios!
Sábios aqueles que sabem
Que com a sorte não podem contar.
Que com a vida caminham
com astúcia no olhar.
Sábios aqueles que arriscam
Prontos para tudo e pro nada
sem pestanejar.
Sábios aqueles que amam
Que escutam os pássaros
a ensinar a cantar.
Sábios aqueles que sabem
que o amor é urgencia,
é corpo e demência
e sabe bem saciar.
Sábios..
Sabedoria..
Nada tem a ver com isso!
Isso é vida.
E a vida não pode esperar.
Que riscam itens de suas listas
Que sentem o medo a dar-lhes fôlego
e o amor a queimar-lhes a gengiva.
Sorte dos que desejam
Que despejam a alma ante o não
Em busca do que busca o coração
e da vida que lhes escapa às mãos.
Sorte dos que tem sorte
Que fogem da sombra da morte
Que matam as sedes e as urgências
e não as deixam assombrar.
Sorte dos que escutam o corpo
Ssaciam a alma
e sobrevivem ao caos.
Morte.
Nada tem a ver com sorte.
Sábios!
Sábios aqueles que sabem
Que com a sorte não podem contar.
Que com a vida caminham
com astúcia no olhar.
Sábios aqueles que arriscam
Prontos para tudo e pro nada
sem pestanejar.
Sábios aqueles que amam
Que escutam os pássaros
a ensinar a cantar.
Sábios aqueles que sabem
que o amor é urgencia,
é corpo e demência
e sabe bem saciar.
Sábios..
Sabedoria..
Nada tem a ver com isso!
Isso é vida.
E a vida não pode esperar.
sexta-feira, janeiro 30
Porque não estás aqui enquanto danço para ti
A pensar que poderias desenhar tua história em meu corpo
com nanquin e suor
Porque estás longe, enquanto rodopio em tua memória
branca e nua, a espera de um abraço
Porque sinto a presença pulsante de tua falta
E sinto a falta de teu toque
Danço
Porque não podes me ver
E cheirar meus cabelos
Porque se abrires os olhos
A realidade ainda está lá
Porque adormeço e me apaixono
Um dia e outro, outra vez
Porque acordo e não abandono
Danço
Rodopio em tua memória
Outra vez
Porque vens me visitar
Em meus sonhos, em meus dias
Porque rodopias em minhas lembranças
Porque dás voltas em meu coração.
A pensar que poderias desenhar tua história em meu corpo
com nanquin e suor
Porque estás longe, enquanto rodopio em tua memória
branca e nua, a espera de um abraço
Porque sinto a presença pulsante de tua falta
E sinto a falta de teu toque
Danço
Porque não podes me ver
E cheirar meus cabelos
Porque se abrires os olhos
A realidade ainda está lá
Porque adormeço e me apaixono
Um dia e outro, outra vez
Porque acordo e não abandono
Danço
Rodopio em tua memória
Outra vez
Porque vens me visitar
Em meus sonhos, em meus dias
Porque rodopias em minhas lembranças
Porque dás voltas em meu coração.
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