Dizem-me esqueças-te
E esqueço-me de dizer-te
Que quero esquecer-te
que disseste-me
Esqueças
Já não posso esquecer-te
Esqueço-me
que um dia disseram-me
esqueças-te
que um dia quase
Esqueci-me
quarta-feira, novembro 19
um soneto meio manco,
uma sonata ingrata,
um poema de rabisco,
uma música inacabada.
um livro a faltar páginas,
uma história mal contada,
uma piada sem ritmo,
uma espiral ligada.
algo assim desconexo..
grande falta de léxico
mal expressando meu ser.
algo assim taxativo..
não há mesmo destino
que se possa escrever.
uma sonata ingrata,
um poema de rabisco,
uma música inacabada.
um livro a faltar páginas,
uma história mal contada,
uma piada sem ritmo,
uma espiral ligada.
algo assim desconexo..
grande falta de léxico
mal expressando meu ser.
algo assim taxativo..
não há mesmo destino
que se possa escrever.
segunda-feira, novembro 17
terça-feira, novembro 11
o beijo sabia ao primeiro.
o trem.
as mãos trêmulas.
o fiscal e o ticket assinado.
a dor fingia ser a última.
o vento.
o por-do-sol.
a paisagem a ficar pra trás.
o tempo continua a passar.
e os trens.
e os beijos.
e as dores continuam a chegar.
e as mãos.
e as paisagens.
adormeço nesta lembrança..
mais um dia, outra hora.
outrora nossa, agora minha
esperança.
o trem.
as mãos trêmulas.
o fiscal e o ticket assinado.
a dor fingia ser a última.
o vento.
o por-do-sol.
a paisagem a ficar pra trás.
o tempo continua a passar.
e os trens.
e os beijos.
e as dores continuam a chegar.
e as mãos.
e as paisagens.
adormeço nesta lembrança..
mais um dia, outra hora.
outrora nossa, agora minha
esperança.
quarta-feira, outubro 29
guardo em mim o oceano
ansia insana de encontrar
sinto o som, a melodia,
que vem do lado de lá.
qual distância, qual tamanho
que nos fará separar
é só água, sal e vida
este nosso imenso mar
por mar vieram, foram, e tantos
tantas histórias a contar
e o oceano, sal, traz prantos
que alimentam os sonhos de cá
guardo o mar, o céu e a lua
pedra branca a me guiar
sinto o som, a falta, a música
sal da lágrima a rolar.
ansia insana de encontrar
sinto o som, a melodia,
que vem do lado de lá.
qual distância, qual tamanho
que nos fará separar
é só água, sal e vida
este nosso imenso mar
por mar vieram, foram, e tantos
tantas histórias a contar
e o oceano, sal, traz prantos
que alimentam os sonhos de cá
guardo o mar, o céu e a lua
pedra branca a me guiar
sinto o som, a falta, a música
sal da lágrima a rolar.
quarta-feira, outubro 15
quarta-feira, outubro 1
venhas tu
se puderes
venhas tu
se quiseres
quero estar
até quando?
quero estar
no teu mundo
venhas ser
sempre perto
venhas estar
sempre meu
venhas crer
na alegria
venhas ser
felicidade
venhas tu
quando vens?
venhas tu
podes já?
venhas cá
sempre juntos
a cantar
a liberdade
venhas bem
venhas contente
venhas meu
ser confidente
venhas lá
daqui e dentro
venhas diz
estou a chegar
venhas, vou
à minha janela
venhas, sim
vou te esperar.
se puderes
venhas tu
se quiseres
quero estar
até quando?
quero estar
no teu mundo
venhas ser
sempre perto
venhas estar
sempre meu
venhas crer
na alegria
venhas ser
felicidade
venhas tu
quando vens?
venhas tu
podes já?
venhas cá
sempre juntos
a cantar
a liberdade
venhas bem
venhas contente
venhas meu
ser confidente
venhas lá
daqui e dentro
venhas diz
estou a chegar
venhas, vou
à minha janela
venhas, sim
vou te esperar.
terça-feira, setembro 23
sexta-feira, agosto 22
A dor instalou-se no peito como veneno.
De um agudo profundo, espalhou-se nas veias
Tornou negro o sangue que nelas correm
A dor veio em flecha, de longe e certeira.
Zarabatana do amor vencido.
Faz pulsar vagarosamento o peito.
Faz perder o ritmo da respiração.
A dor mata-me aos poucos,
a cada suspiro,
a cada verso.
hoje.
De um agudo profundo, espalhou-se nas veias
Tornou negro o sangue que nelas correm
A dor veio em flecha, de longe e certeira.
Zarabatana do amor vencido.
Faz pulsar vagarosamento o peito.
Faz perder o ritmo da respiração.
A dor mata-me aos poucos,
a cada suspiro,
a cada verso.
hoje.
quarta-feira, agosto 20
sexta-feira, agosto 15
As botas estão rotas, após tão longo caminhar.
As roupas desbotadas, as unhas desgastadas, os cabelos desgranhados.
A pele brilha mais. o sorriso vale mais. os olhos percebem mais.
O coração, a recompor-se entre pedaços de fita-cola e remendos de superbonder, bate cada dia mais forte.
Tempo curto, que faz a vida saber longa!
As roupas desbotadas, as unhas desgastadas, os cabelos desgranhados.
A pele brilha mais. o sorriso vale mais. os olhos percebem mais.
O coração, a recompor-se entre pedaços de fita-cola e remendos de superbonder, bate cada dia mais forte.
Tempo curto, que faz a vida saber longa!
quarta-feira, julho 16
quarta-feira, julho 2
Gostava de dar-te o mundo,
e ganhar-te em recompensa.
Mover as notas da música,
preencher-te de presença.
Gostava de ter-te perto,
sempre meu, sempre certo.
Mover-te em minha dança,
nossos sons e doces gestos.
Faria tudo e mais, se fosses pauta,
não acidente.
Gostava de ver-te livre
das claves que a ti prendem.
Tocar-te em um compasso,
passo a passo, tempo a tempo.
Gostava que uníssemo-nos,
e ganhar-te em recompensa.
Mover as notas da música,
preencher-te de presença.
Gostava de ter-te perto,
sempre meu, sempre certo.
Mover-te em minha dança,
nossos sons e doces gestos.
Faria tudo e mais, se fosses pauta,
não acidente.
Gostava de ver-te livre
das claves que a ti prendem.
Tocar-te em um compasso,
passo a passo, tempo a tempo.
Gostava que uníssemo-nos,
em uníssono,
num ritmo lento.
Se não podes, já não posso,
confesso-te o segredo.
Gosto de pares e parceiros,
música, músico. Sons e canção.
Silencio e melodia,
ritmo ao bater o coração.
pulsa. está no sangue.
está a correr nas veias.
está no hálito, na respiração.
faz parte do que sou.
escorre. fluido doce.
está a correr pela face.
a secar o coração.
faz parte do que serei.
ilumina. alegre e calma.
esteve a trazer sorrisos.
ao mundo compor canção.
faz parte do que fui.
se é parte e não todo
faz-me incompleta em tua ausência.
se deixo-te tornar todo e não parte.
faz-me ausente em tua presença.
está a correr nas veias.
está no hálito, na respiração.
faz parte do que sou.
escorre. fluido doce.
está a correr pela face.
a secar o coração.
faz parte do que serei.
ilumina. alegre e calma.
esteve a trazer sorrisos.
ao mundo compor canção.
faz parte do que fui.
se é parte e não todo
faz-me incompleta em tua ausência.
se deixo-te tornar todo e não parte.
faz-me ausente em tua presença.
terça-feira, abril 15
Quebrada, perdida.
aviltada, moída.
Por onde anda minha razão?
Por onde anda...?
Perdida em por ques
em nãos, em querer..
Perdida e quebrada.
Acabada e sentida.
Moída por fora,
por dentro e agora
de tanto pensar
e nada encontrar
De tanto sentir
e não ver retribuir.
Perdida em mim
Perdida em você
Onde está minha razão..?
Onde anda você?
aviltada, moída.
Por onde anda minha razão?
Por onde anda...?
Perdida em por ques
em nãos, em querer..
Perdida e quebrada.
Acabada e sentida.
Moída por fora,
por dentro e agora
de tanto pensar
e nada encontrar
De tanto sentir
e não ver retribuir.
Perdida em mim
Perdida em você
Onde está minha razão..?
Onde anda você?
sábado, abril 5
terça-feira, fevereiro 5
domingo, fevereiro 3
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